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Todos nascemos numa família e todos somos profundamente influenciados pela vivência em família. Não há famílias ideais nem um único modelo de família. Há um sem-número de situações familiares diferentes mas, olhando a espantosa diversidade existente no mundo, acreditamos que Deus ama a diferença e que todos os seres humanos têm lugar no Seu projeto criador.

Igreja é a reunião de todos aqueles que acreditam em Deus e querem viver a mensagem de Jesus. Todas as famílias podem ser Igreja Doméstica.

Gostaria de considerar como “família” também quem, embora esteja só, traz consigo muitos no coração.

Teria ainda de incluir todos aqueles com quem, embora não havendo laços de sangue, vamos “fazendo família” ao longo da vida, pela amizade. Com eles, partilhamos alegrias e tristezas, sabendo que estão sempre presentes e que fazem parte do nosso caminho.

É na família que se vivem, talvez, as maiores alegrias e os mais profundos sofrimentos. Tecem-se laços, cumplicidades, mas existem ruturas, abandonos e quebras de promessas. É-se cuidado e aprende-se a cuidar. Ouvimos e somos ouvidos. Descobrem-se diferenças por vezes dolorosas e difíceis de superar. Surgem conflitos e rivalidades. Mas é igualmente terreno propício ao perdão e ao recomeço. As doenças, perdas, morte causam grande sofrimento. Conhece-se a solidão. Celebrar e comemorar datas significativas faz experimentar a comunhão e torna presentes os ausentes, mantendo vivo o sentido da cadeia em que estamos inseridos, com todos os que já viveram antes de nós até aos que ainda virão muito depois de partirmos.

Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura – ler o texto completo aqui.