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Um dos temas mais recorrentes e inspiradores do magistério do Papa Francisco é o da “cultura do encontro”. É uma questão mais árdua do que parece, mas também mais decisiva do que pensamos.

Árdua porque o encontro não é infelizmente a tendência habitual gerada pela lógica competitiva e individualista hoje dominantes. Árdua porque parece mais fácil a muitos níveis (sejam eles culturais, ideológicos, psicológicos, organizacionais ou outros) reproduzir confortavelmente modelos isolacionistas do que dispor-se a uma abertura, a um acolhimento e valorização daquilo que o outro é, ao risco de um projeto comum centrado não apenas no bem individual, mas naquilo que é melhor para o todo. E há que reconhecer que  o efeito de fragmentação que o desencontro produz, não é apenas um problema que afeta o mundo. O Papa Francisco não se tem cansado de repetir que essa é uma ferida que dilacera também o corpo eclesial. Tantas chamadas de atenção deveriam constituir um ponto de séria reflexão. É, de facto, um aspeto em que pensamos pouco: o da qualidade das relações intra-eclesiais. E é essencial que elas sejam avaliadas, cuidadas, reparadas…

Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura – ler texto completo aqui.