Fernando Santos: «Ser católico é uma exigência muito forte»
«Sempre falei com Deus ao longo da minha vida», confessou esta quarta-feira o selecionador nacional de futebol, Fernando Santos, para quem «ser católico é uma exigência muito forte».
Antes de ser dado o apito inicial para a conversa com a jornalista Maria João Avillez, no âmbito do ciclo de encontros sobre Deus organizados pela comunidade da Capela do Rato, em Lisboa, já os repórteres o esperavam na zona mista para obter uma reação à crítica que o Futebol Clube do Porto lhe lançou devido à utilização de jogadores no jogo particular com o Luxemburgo, disputado na terça-feira.
«Não vou falar sobre essas questões, hoje vou falar sobre questões de fé, que é muito mais interessante», respondeu. Foi assim, como um aquecimento, que começou o testemunho de Fernando Santos, de que apresentamos alguns excertos, no vídeo abaixo publicado.
Rezar é a primeira coisa que faz quando acorda, e pouco depois segue-se a leitura dos trechos bíblicos proclamados na missa do dia, em que procura participar, quer esteja em Portugal ou no estrangeiro. Um compromisso que suscita curiosidade, pois não é todos os dias que se está ao lado, na Eucaristia, do selecionador nacional.
Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura – ler artigo completo aqui.
Fernando Santos. Uma fé alimentada na Eucaristia
É junto ao sacrário que mais gosta de rezar, é na Eucaristia que alimenta a sua fé, é em S. Paulo que encontra as palavras para dar testemunho – é assim a fé testemunhada por Fernando Santos, seleccionador nacional de futebol, em mais uma sessão das Conversas sobre Deus, iniciativa que decorre semanalmente na Capela do Rato, em Lisboa, moderada por Maria João Avillez.
A conversa começou com a jornalista a contar que, há uns anos, numa missa semanal em Cascais, se cruzou com Fernando Santos. “Pensei ‘Que estranho!’ Percebi que só podia ser sinal de uma relação não rotineira com Deus”, contou Maria João Avillez. “Percebi que preciso alimentar a fé. Percebi que podia alimentar a fé na Eucaristia”, disse Fernando Santos, contando que, desde 1994, a primeira coisa que faz é rezar e ler as leituras da missa do dia.
Para o seleccionador nacional, ser católico é “uma exigência muito forte”, é “acreditar em Cristo vivo que ressuscitou” e dar testemunho disso é como que uma militância: “Não podemos deixar de dar testemunho independentemente da profissão que tenhamos.”
Fernando Santos contou que nasceu numa família cristã, mas que não tinha prática religiosa. Andou na catequese, foi crismado, mas depois foi-se afastando. “Sabia que havia Deus, não mais do que isso”, recordou. Mas nunca deixou de rezar ao Anjo da Guarda.
Renascença – para ler o artigo completo e ouvir a conferência clique aqui.