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O papa Francisco identificou esta segunda-feira três categorias de crentes: cristãos que confiam nas promessas de Deus e o procuram e seguem, aqueles que vivem estagnados,  e os que estão convencidos de que fazem progressos mas não são mais do que «turistas existenciais».

Na homilia da missa a que presidiu na Casa de Santa Marta, no Vaticano, o papa frisou que Deus, «antes de pedir alguma coisa, promete», sendo este o «fundamento principal da virtude da esperança», ou seja, «confiar nas promessas de Deus», na certeza de que Ele nunca «desilude».

A essência da vida cristã é «caminhar para a promessa», mas para muitos crentes este é um horizonte longínquo: «Sim, creem que haverá o Céu e tudo ficará bem. Está certo que acreditam nele, mas não o procuram. Cumprem os mandamentos, os preceitos, tudo, tudo, mas estão parados».

Destes cristãos, acrescentou Francisco, Deus «não pode fazer fermento no seu povo porque não caminham», o que constitui «um problema».

Há também os crentes que se equivocam nas suas opções e que persistem no erro: «Todos nós algumas vezes errámos a estrada, sabemo-lo. O problema não é errar a estrada; o problema é não regressar quando se dá conta do erro».

O grupo possivelmente «mais perigoso» é o das pessoas que «se enganam a si próprias»: «Aqueles que caminham mas não fazem caminho. São os cristãos errantes: dão voltas e voltas como se a vida fosse um turismo existencial, sem meta, sem levar as promessas a sério».

Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura – ler notícia completa aqui.