Bento XVI, eleito Papa em abril de 2005, anunciou a sua renúncia ao pontificado a 11 de fevereiro de 2013, um gesto sem precedentes que marca o balanço desses sete anos e dez meses.

O Papa alemão, de 86 anos, que sucedeu a João Paulo II (1920-2005) evocou a “avançada idade” para justificar uma decisão que não se verificava há cerca de 600 anos na Igreja Católica e abrir caminho à eleição de um sucessor, Francisco.

Joseph Ratzinger realizou 24 viagens ao estrangeiro, incluindo um visita a Portugal, entre 11 e 14 de maio de 2010, com passagens por Lisboa, Fátima e Porto.

No total, as viagens pontifícias tiveram como destino prioritário a Europa (16), seguindo-se a América (3), o Médio Oriente (2), a África (2) e a Oceânia (1); a estas somam-se 30 visitas em solo italiano.

Bento XVI assinou três encíclicas e presidiu a três Jornadas Mundiais da Juventude, para além de ter convocado cinco Sínodos de Bispos, um Ano Paulino, um Ano Sacerdotal e um Ano da Fé.

As encíclicas, textos mais importantes do pontificado, começaram a ser publicadas em 2006, com a ‘Deus caritas est’ (Deus é amor), um texto breve que apresenta a “essência” do Cristianismo.

Spe salvi’ (Salvos na esperança) é o título da segunda encíclica de Bento XVI, dedicada ao tema da esperança cristã, num mundo dominado pela descrença e a desconfiança.

A terceira encíclica, ‘Caritas in Veritate’ (A caridade na verdade), propõe uma nova ordem política e financeira internacional, para governar a globalização e superar a crise em que o mundo se encontra mergulhado.

Agência Ecclesia – ler notícia completa aqui.